terça-feira, 6 de dezembro de 2011



Aconteceu novamente, não pude resistir, essa semana cometi o mesmo erro pela 4ª ou 5ª vez. Mais uma vez, ele me encheu de esperanças.
Ele é tão manipulador, me envolvendo em suas palavras recheadas de ilusão e me mantendo por perto, não só com o corpo, mas sim com todo o meu ser.
Essa dor que me é transmitida é quase impossível suportar. É como se existisse centenas de flechas ultrapassando meu coração, deixando um buraco que cresce cada vez mais, ao longo dos anos.
Eu o procuro constantemente para lhe falar da minha dor e do meu sentimento, mas raramente sou levada a sério.
É tão difícil assim amar-me?
Ele me usará em noites de tormenta, me terá nas mãos como um brinquedo que está prestes a ser jogado no lixo.
Ele me abandonará quando estiver satisfeito e me chamará novamente quando a solidão voltar por si só. Eu irei, conduzida pela ilusão eterna que cria pontes de vidro até o seu coração de pedra escura, pronta para ferver em chamas vivas.
Eu o amo tanto, ele nem desconfia, eu sonho com seus lindos olhos, seu sorriso. Acordo morta.
Viver é tão triste sem ele ao meu lado, é triste não poder abraçá-lo e senti-lo.
É difícil esperá-lo, mas continuo esperando.

13 de outubro.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

segunda-feira, 15 de agosto de 2011


É simples falar de amor, olhando do lado de fora. É simples falar de como é lindo, de como é verdadeiro, de como é forte e invencível.
É simples beijar, abraçar e dizer "eu te amo", é simples olhar para qualquer lugar e lembrar da mesma pessoa, é simples um coração acelerar ao ver alguém, ou ouvir o nome de alguém. É simples se apaixonar e sorrir.
É difícil ser ignorado, é difícil ignorar, é difícil dizer "adeus", é difícil ver que tudo acabou. É difícil sentir seu coração ficando frio, suas palavras ficando duras e seus relacionamentos ficando insensíveis. É difícil chorar, não entender, sentir falta e sentir que não tem volta.
É difícil olhar pelo lado de dentro, compartilhar uma vida, aceitar os defeitos, compartilhar as qualidades. É difícil conhecer, entender e concordar.
É difícil procurar mudanças para fugir das lembranças. 
É aí que a palavra "esquecer" se torna a pior dor, o pior pesadelo e a nossa necessidade.
Passam-se dias, semanas, meses, anos e muitas vezes o sentimento por uma pessoa só aumenta, e pelas outras só diminui, nos tornando imunes a qualquer tipo relação.
Vemos diariamente pessoas bebendo descontroladamente para tentar esquecer, desviar o pensamento. Vemos Suicídios por rejeições amorosas, vemos olhos tristes, corações frios, expressões vazias, rios de lágrimas e oceanos de dor.
Então, voltamos ao início... É tão simples assim falar de amor?

domingo, 24 de julho de 2011



Fingindo ser quem não sou, me escondendo atrás dos outros, levando uma vida cheia de mentiras. É assim que estou vivendo desde que você se foi.
Nada faz sentido, nada.
Menti esse tempo todo, pra tudo e para todos... Eu não te esqueci!
Estive procurando um tempo para colocar tudo no lugar, então abandonei tudo que pude... Foi aí que percebi que nada mais havia restado, nem palavras ou gestos, nem sequer amor.
Me imagino em uma estação escura e vazia, um trem me levará para longe desse lugar tão assombrado com suas lembranças.
Dias iguais. Mesmos sons, cheiros, gostos, imagens, pensamentos, até a solidão é a mesma. Nada muda a tanto tempo. É frio, eu tenho companhia mas me sinto sozinha, preciso tanto fugir daqui.
Tenho medo de voltar para minha realidade... Realidade mais escura que as mentiras, é.
Essa noite quero sonhar, amenizar a minha dor, sonhar que estou longe de tudo, principalmente de mim mesma.

quarta-feira, 22 de junho de 2011



Oh não! Estou fugindo para um lugar calmo, mais uma vez. Não consegui aguentar, de novo! Em qualquer lugar, longe de todos, é perfeito para esse momento. O vento é gelado, e as folhas continuam caindo, uma por uma, até o fim, estão todas destinadas a desmoronar. 
É simples fechar os olhos e acreditar no surreal, o difícil é acreditar na realidade.
Podemos voltar no tempo? Uns 13 anos atrás... Por favor?
Doce infância. Por que foste embora?
Quero de volta tudo que o tempo me tomou... Minha alegria, toda a emoção, todas as brincadeiras, toda fé, toda inocência, toda esperança. 
Eu sinto falta das tempestades, na cama dos meus pais, procurando proteção; De gritar quando tenho um pesadelo; De chorar e ser consolada quando alguém me magoa; De receber beijos de boa noite da minha mãe. Sinto falta da amizade dos meus primos, e de todo mimo da minha avó. Sinto falta dos meus longos cabelos cacheados, e da minha obsessão por rosa. Sinto falta da minha bisavó, que o tempo levou; De todas as amizades que um dia abandonei. Sinto falta do certo, sinto falta de acordar cedo apenas para assistir desenho, sinto falta da sensação de paz, sinto falta da verdade. Sinto falta da emoção do Natal, da ansiedade de ir a praia, do frio na barriga nas decidas da montanha russa, das tentativas de ficar acordada para ver o Papai Noel ou o Coelhinho da Páscoa. Sinto falta de um tempo só meu, de quando minha maior preocupação era ter que tomar banho no frio, sinto falta dos sucos de laranja do meu pai, do mingau da minha mãe, do leite com Nescau da minha irmã, de quando bebida não fazia sentido, de quando a escola era minha atividade preferida. Sinto falta da natação, sinto falta das rouges, Sandy & Junior e Chiquititas. Sinto falta dos limites, das festinhas de aniversário, das notas boas na escola, de ser o bebê da família. Sinto falta de não saber como beijar ou fazer sexo. Sinto falta de brincar de barbie, de não ter celular, de dormir cedo, de dançar, de tomar banho de chuva, de brincar no parquinho, de ir no posto tomar a "gotinha" e depois ganhar mumu. Sinto falta de chorar pouco, sonhar muito e acreditar sempre.
São coisas que marcam, que nunca nos abandonarão.
Queria poder jogar fora toda essa tristeza que me aperta por dentro, todo arrependimento, todas as experiencias ruins, todas as provas zeradas, todas as bobagens, todo o desespero, todas as lagrimas, todos históricos do msn, todas as cicatrizes do coração, toda melancolia, todas as brigas, todos os gritos, todo medo, todos os beijos, toda a raiva, todas as mentiras... Toda a dor.
Aos poucos, percebo que as lembranças se desprendem, com facilidade, de mim. Queria poder reviver tudo, mas só resta o passado.
Lentamente, vou abrindo meus olhos, e a única coisa que mudou, é que a tristeza aumentou de um jeito monstruoso. Mas esta na hora de ir...
Me levanto e caminho sozinha em direção ao lugar onde dizem ser minha casa. Onde há brigas, problemas e muita, muita realidade.
Bem... lá vou eu de novo.


Hoje, a vi implorando por um copo, mais uma vez.
Ela não sabe, mas eu a observo, secretamente; Ela não sabe, mas eu rezo por ela o tempo todo. Sombras escuras arrodeiam seu corpo, mas ela não as vê.
Então, sua essência é roubada mais uma vez.
Mais um copo e ela já perdeu as contas de quantas doses já bebeu. Tudo gira, e então, ela consegue sorrir, mas a dor a corrói por dentro, toda a mágoa vem a tona, e ela ingere ainda mais a bebida comprada. Caída, no canto da calçada, ela chora amargamente, mas nem se lembra mais do motivo de suas lágrimas... Mas eu lembro.
Ela não sabe, mas eu a amo, e a considero uma irmã.
Seus pensamentos não mais a ela pertencem, e suas lágrimas, agora, rasgam como lâminas. 
O dia amanhece, e ela decide parar de consumir álcool. Se segura nessa promessa, mas o vício já esta nela; Então, no próximo fim de semana, ela se encontra no meio de garrafas passando por tudo outra vez.
Ela não sabe, mas está estragando seu futuro; Ela não lembra, mas fui eu, inocentemente que a levei para esse caminho; Ela não percebe, mas me sinto culpada, e cada copo é um reflexo em mim.
Todos os velhos amigos vão se afastando, mas ela não nota, está provando novos sabores. Todos que um dia a amaram, hoje a criticam por seu sofrimento. Mas eu a entendo.
Então ela cai. Ela entrega sua alma para absoluta solidão e desmorona.
Procura por amigos, mas ninguém mais está ao seu lado, pois os únicos amigos verdadeiros se foram, e os parceiros de bebida, só queriam alimentar seu vício.
Ela sofre, ela chora, ela se machuca para ver se ainda sente. Ela pensa que está sozinha, mas se esquece de mim.
Mas eu continuo discretamente ao seu lado, a observando; Eu continuo aqui, secretamente a apoiando; Eu continuo aqui, simplesmente me importando!

domingo, 12 de junho de 2011




"Ninguém, meu amor, ninguém, por mais que eu viva, e sofra, e me sinta só, ninguém, eu juro, jamais irá tomar o seu lugar. Você foi, e ainda será o meu único e verdadeiro amor. Se não posso tê-lo em vida, esperarei para estar em seus braços depois da minha morte. Nunca mais amarei outro como amei você. Eu juro!"

A atriz - Mônica de castro.